Agricultura regenerativa na União Europeia em destaque

Como produzir mais, com menos impacto?
Imagem: Canva

Um estudo recente da Aliança Europeia para a Agricultura Regenerativa (EARA), divulgado este mês, aponta que práticas agrícolas regenerativas lideradas por agricultores estão, atualmente, superando modelos convencionais em produtividade, rentabilidade e sustentabilidade ecológica. Intitulado “Regenerating Europe from the Ground Up”, o relatório é fruto de três anos de pesquisa (2021–2023) em 14 países europeus e, com efeito, utiliza o índice Regenerating Full Productivity (RFP) para medir, de forma integrada, os impactos agronômicos, econômicos e ambientais das propriedades rurais.

De acordo com os dados, agricultores que adotam práticas regenerativas atingiram, em média, uma produtividade plena 33% superior à dos sistemas convencionais, com ganhos variando de 13% a 52%. Além disso, obtiveram aumento de 25% nos níveis de fotossíntese, 24% na cobertura do solo e 16% na diversidade de plantas. Mesmo apresentando apenas 2% menos rendimento em calorias e proteínas, esses produtores reduziram o uso de fertilizantes nitrogenados sintéticos em 61% e de pesticidas em 75%, conquistando uma margem bruta 20% maior por hectare cultivado.

Agricultura regenerativa pode triplicar compensação de CO₂ e reforçar soberania da UE

O impacto ambiental também se destaca. Caso metade das propriedades da União Europeia adotasse essas práticas, seria possível compensar mais de três vezes as atuais emissões agrícolas. Isso equivale a mitigar cerca de 513 milhões de toneladas de CO₂ por ano. Além disso, fazendas regenerativas reduziram a dependência de ração importada, produzindo alimentos para animais 100% dentro da Europa. Essa mudança fortalece a segurança alimentar e a soberania econômica regional.

Para viabilizar a transição em escala, a EARA defende a incorporação do índice RFP como indicador-chave em políticas públicas. Entre elas, destaca-se a Política Agrícola Comum (PAC), que deve adotar incentivos baseados em desempenho ecológico e produtivo. Entre as propostas estão seguros de transição, subsídios vinculados a resultados e parcerias público-privadas que não enfraqueçam as normas ambientais. “O tempo de agir é agora. Os instrumentos existem. Os agricultores estão prontos. Os resultados já são visíveis”, destaca o relatório, reforçando o chamado para uma mudança de paradigma na agricultura europeia.

Fonte: Leonardo Gottems | Agrolink

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