Imagem: Pixabay
Fatores externos trazem perspectivas positivas aos preços futuros do milho.
O milho Brasileiro apresenta perspectivas positivas no cenário dos preços futuros. Apesar da estimativa de produção ser da maior safra já colhida no país, com 123,74 milhões de toneladas do cereal, fatores externos se relacionam à previsão de alta demanda e animam os produtores.
Segundo o boletim AgroConab (CONAB) publicado nesta última quinta 23, a quebra de safra Argentina, a incerteza do abastecimento da União Europeia pela Ucrânia e a entrada da China como um dos maiores compradores do milho brasileiro embalam a projeção otimista dos preços do grão.
{module Form RD}
O atraso do plantio safrinha segue preocupando os produtores, os compradores já levantam dúvidas sobre o abastecimento de milho até a entrada atrasada do grão de segunda safra. No Mato Grosso, produtores investem em tecnologia para minimizar os riscos da redução da janela de plantio, as chuvas, junto ao atraso da colheita da soja e dificuldades com logística afetaram significativamente o plantio do grão. De acordo com dados do IMEA, no final da última semana, somente 50,28% das áreas estimadas foram semeadas.
No Goiás, o mercado operou lento nesta semana, com compradores levantando R$ 73/75, mas os lotes de silo bolsa ofertados não apresentam qualidade tão apreciável. Em Minas Gerais, o feriado de carnaval baixou a disposição dos negócios, compradores aguardam a estabilidade da semana que se inicia.
Na bolsa Brasileira, os preços se mantiveram estáveis. Nesta sexta, as cotações apontavam valores entre R$ 87,39 e R$ 88,68 durante a manhã. Na cotação Tarken, na última sexta-feira em Rio Verde a saca do milho apresentou valorização de 0,18% em comparação ao dia anterior, com R$ 75,95 sc.
Fonte: Mahany Martins | Agrolink
