Carbono no solo: o papel do Brasil no agro sustentável

Carbono no solo: o papel do Brasil no agro sustentável
Imagem: Canva

Durante o Simpósio Latino-Americano e Caribenho de Pesquisa de Carbono do Solo (LAC Soil Carbon 2025), realizado de 24 a 27 de junho no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, enfatizou a importância de unir ciência, políticas públicas e setor produtivo a fim de enfrentar os desafios climáticos e construir uma agricultura mais sustentável. Com efeito, o evento, que reuniu especialistas de 22 países, se firmou como um marco para promover o uso estratégico do solo na mitigação das mudanças climáticas.

Segundo Silvia, o solo deve ser encarado como ponto de partida para práticas agrícolas resilientes e sustentáveis. “Esse recurso natural abriga mais de 25% da biodiversidade do planeta, é o maior reservatório de água doce terrestre e ainda desempenha papel essencial na produção de alimentos, fibras, bioenergia e na estocagem de carbono”, afirmou a presidente, ao passo que reforçou que a agricultura pode ser parte essencial da solução climática.

Tecnologia e manejo do solo impulsionam combate às mudanças climáticas

De acordo com a Embrapa, o Brasil já conta com tecnologias de ponta para fortalecer a saúde do solo. Entre elas, a BioAS – Bioanálise de Solo, que incorpora parâmetros biológicos às análises rotineiras, e a plataforma AGLIBS, que utiliza inteligência artificial para medir, monitorar e comercializar carbono agrícola, abrindo portas para novas fontes de renda via créditos de carbono.

Outras inovações que se consolidaram no campo brasileiro são os sistemas integrados de lavoura, pecuária e floresta (ILPF) e o Plantio Direto. De acordo com a Embrapa, essas práticas são capazes de elevar o estoque de carbono no solo em até 5 toneladas por hectare ao ano. Além disso, ajudam a evitar perdas de carbono. Com isso, contribuem de forma efetiva para reduzir as emissões do setor agropecuário.

A presidente da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS), Maria Eugênia Escobar, também destacou a importância do solo. Para ela, esse recurso é um aliado fundamental no enfrentamento das mudanças climáticas.

Para ela, é essencial ampliar redes de cooperação e impulsionar soluções regionais. “O solo precisa estar no centro das estratégias climáticas. O simpósio é uma oportunidade de transformar conhecimento científico em ação prática e regional”, destacou.

Fonte: Aline Merladete | Agrolink

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