Imagem: Pixabay
A China depende do mercado global para 85% de sua soja e depende fortemente de alguns países para suas importações. Desde 2019, a China estabeleceu um plano para revitalizar a produção doméstica de soja, disse a Reuters. Mas a produção de soja caiu 16% em 2021, com alguns agricultores optando por plantar culturas mais lucrativas, como o milho.
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O plano de cinco anos diz que a China cultivará terras especificamente para o cultivo de soja, expandirá os programas de rotação soja-milho e se concentrará no aumento do rendimento da soja. Também expandirá o plantio e a produção de outras oleaginosas, como colza e amendoim, para atender à crescente demanda por óleo de cozinha e proteína alimentar.
A produção de colza aumentará 29%, para 18 milhões de toneladas, enquanto a produção de amendoim aumentará de 17,99 milhões de toneladas para 19 milhões de toneladas. A China também espera produzir 215 milhões de toneladas de arroz, 140 milhões de toneladas de trigo e 277,5 milhões de toneladas de milho até 2025, ligeiramente acima dos níveis de produção em 2020.
A China importou 58,393 milhões de toneladas de soja do Brasil de janeiro a outubro de 2021. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, o volume é 4% inferior ao comprado no mesmo período de 2020. O país é o maior comprador da oleaginosa brasileira.
Por: Leonardo Gottems | Agrolink