Chuvas intensas alteram plantio de milho no sul do Brasil

Chuvas intensas alteram plantio de milho no sul do Brasil
Imagem: Adobe Stock

No mais recente boletim semanal divulgado pela Conab é possível observar que, as condições atuais das plantações de milho estão sendo significativamente influenciadas pelas flutuações climáticas que têm afetado várias regiões do país. Uma atenção especial é direcionada para a Região Sul, onde o excesso de precipitação já está acarretando impactos significativos para os agricultores.

De acordo com o metereologista do Portal Agrolink, Gabriel Rodrigues, em Minas Gerais, onde o processo de plantio está nos estágios iniciais, ele está predominantemente concentrado em áreas irrigadas e voltadas para a produção de sementes. No entanto, é no estado do Rio Grande do Sul que as preocupações estão se intensificando. As recentes chuvas no estado têm impedido um progresso robusto no plantio. Muitos produtores relatam uma diminuição na densidade das plantas, atribuindo isso a problemas na germinação causados pelo excesso de chuvas. A realização das práticas culturais adequadas tem se tornado desafiadora em várias áreas do Rio Grande do Sul.

Chuvas e clima turbulento afetam plantio de milho no Brasil

A janela de tempo ideal para o plantio está se fechando, entretanto, à medida que as chuvas continuam, a apreensão entre os agricultores aumenta. A persistência das precipitações está levando à necessidade de redirecionar muitas áreas inicialmente destinadas ao milho para o cultivo de soja, pois possui um ciclo de plantio mais flexível e é mais resistente às variações climáticas.

Por outro lado, no Paraná, observamos um cenário mais otimista. Mais da metade da área prevista para o cultivo de milho já foi semeada, e grande parte das lavouras está apresentando boas condições. No entanto, não podemos ignorar os impactos das fortes chuvas que ocorreram no início do mês. Em algumas mesorregiões do estado, houve falhas na germinação do milho devido a essas condições adversas.

Santa Catarina segue o Paraná em termos de progresso, com o plantio avançando de maneira eficiente em todas as regiões. Aumentar a pressão exercida por pragas é crucial, embora a maioria das plantações pareça saudável. Entre as mais preocupantes estão a cigarrinha e o tripes, que têm exigido uma atenção redobrada por parte dos agrônomos e agricultores.

Chuvas intensas alteram plantio de milho no sul do Brasil

Os números da semeadura de milho na Região Sul estão ganhando destaque, principalmente ao comparar o andamento da safra atual de 2023 com o desempenho da safra anterior, em 2022.

Em uma análise geral, considerando um grupo de nove estados monitorados, observa-se que o percentual de semeadura em 18 de setembro da safra de 2023 estava em 15,0%, progredindo para 18,3% em 24 de setembro, com as operações concentradas em áreas da região sul. Na safra de 2022, essa média era de 19,3% para o mesmo período.

Paraná lidera no plantio de safra 2023, enquanto Santa Catarina e Rio Grande do Sul apresentam atrasos

Chuvas intensas alteram plantio de milho no sul do Brasil

No Paraná, a safra de 2022 registrava um percentual de 47,0% do plantio até a mesma data. Para a safra atual, em 18 de setembro, esse número estava em 42,0%. No entanto, em uma semana, houve um avanço expressivo, chegando a 58,0% até 24 de setembro. Assim, o estado mostra um ritmo acelerado em relação ao ano anterior.

Em Santa Catarina, os dados mostram um ritmo mais lento para a safra de 2023. Ainda em 18 de setembro, os agricultores haviam colhido 23,0% da área, e esse número aumentou para 43,0% em 24 de setembro. Em comparação, a safra de 2022 já contava com 48,0% da área colhida no mesmo período.

O Rio Grande do Sul, por sua vez, também apresenta um atraso na semeadura da safra atual em relação a 2022. Na safra anterior, 52,0% da área estava implementada até essa data, enquanto na safra atual os números foram de 45,0% em 18 de setembro, com um leve avanço para 46,0% em 24 de setembro.

De maneira geral, o Paraná avança em ritmo acelerado no plantio, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão com o processo mais demorado em comparação com o ano anterior.

Fonte: Gabriel Rodrigues e Aline Merladete | Agrolink

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