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A semeadura do algodão no Mato Grosso se encaminha para o final. Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), até a última sexta-feira (19), alcançou 95,45% das áreas previstas. O atraso no plantio ainda é um ponto de atenção nesta semana, visto que no mesmo período do ano passado o trabalho a campo já tinha sido concluído.
O que também preocupa é o custo de produção que está maior para a safra 21/22 . Em janeiro o custo operacional efetivo total (COT) aumentou R$ 290,53/ha no mês, estimado em R$ 12.200/ha. O Imea estima que este acréscimo está atrelado ao avanço nos preços dos fertilizantes e corretivos (+3,53%) e nos defensivos (+1,20%), insumos cotados em dólar.
Além disso, os produtores que utilizam o caroço como forma de pagamento para beneficiar a sua produção terão aumento nas despesas com classificação e beneficiamento (+3,69%) no comparativo mensal. “Para que o cotonicultor consiga cobrir seu custo (COT) é necessário que venda sua pluma a uma média de R$ 104,72/@. Por outro lado, o produtor até aqui tem conseguido equilibrar as “contas”, devido aos preços futuros estarem atrativos e a demanda aquecida, o que conseguintemente aumenta a receita”, diz o boletim.
Na safra 2020/21 o COT ficou em R$ 10.091/ha e na safra 2019/20 em R$ 9.088/ha. Nas duas safras anteriores defensivos e fertilizantes também foram os que mais pesaram no preço.
Por: Eliza Maliszewski | Agrolink