Increase in the slaughter of cattle, pigs and chickens

Alta no abate de bovinos, suínos e frangos
Image: Canva

Os resultados da produção animal no 1º trimestre de 2025 apontam que o abate de bovinos subiu 4,6% frente ao mesmo período de 2024 e 1,9% em comparação ao trimestre anterior.

O abate de suínos aumentou 1,6% em relação ao mesmo período de 2024 e registrou queda de 0,8% na comparação com o 4° trimestre de 2024. Já o abate de frangos, representou alta de 2,3% em relação ao mesmo período de 2024 e aumento de 1,0% na comparação com o 4° trimestre de 2024.

No 1º trimestre de 2025, a aquisição de leite cru foi de 6,49 bilhões de litros. O volume representa uma alta de 3,4% em relação ao mesmo período de 2024. Em comparação com o trimestre imediatamente anterior, porém, houve uma redução de 4,3%.

A aquisição de peças de couro pelos curtumes registrou aumento de 15,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Em comparação com o 4º trimestre de 2024, houve acréscimo de 8,1%. No total, foram adquiridas 10,75 milhões de peças de couro.

No 1º trimestre de 2025, a produção de ovos de galinha totalizou 1,20 bilhão de dúzias. O volume representa um aumento de 8,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Em comparação com o trimestre imediatamente anterior, houve uma queda de 1,0%.

Abate de bovinos segue em alta no 1° trimestre de 2025

No 1º trimestre de 2025, foram abatidas 9,87 milhões de cabeças bovinas sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve aumento de 4,6%. Além disso, em relação ao 4º trimestre de 2024, o crescimento foi de 1,9%.

Janeiro foi o mês de maior atividade do trimestre, com um abate total de 3,35 milhões de cabeças. Esse volume representou, portanto, uma variação positiva de 4,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O abate de fêmeas teve alta de 11,3% na comparação com o primeiro trimestre de 2024. Dessa forma, o resultado indica a continuidade da tendência de aumento no abate dessa categoria ainda nos primeiros meses de 2025.

Como resultado desse movimento, o abate de 435,61 mil cabeças de bovinos a mais no 1º trimestre de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 22 das 27 Unidades da Federação (UFs). Entre os estados com maior representatividade, os incrementos mais expressivos se destacaram. São Paulo registrou um aumento de 88,38 mil cabeças. Rondônia teve acréscimo de 53,25 mil, seguido pelo Pará, com 47,85 mil. Minas Gerais aumentou em 34,39 mil, e Mato Grosso do Sul, em 33,98 mil cabeças. Pernambuco somou mais 33,12 mil, Tocantins, 29,94 mil, Acre, 21,43 mil, e Paraná, 14,20 mil cabeças.

Em contrapartida, as quedas mais expressivas, ocorreram em Mato Grosso (-38,99 mil cabeças) e Rio Grande do Sul (-7,63 mil cabeças).

Com 16,9% da participação nacional, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, seguido por São Paulo (10,6%) e Goiás (10,3%).

Abate de suínos alcança melhor 1° trimestre da série histórica

No 1º trimestre de 2025, produtores abateram 14,33 milhões de cabeças de suínos, um aumento de 1,6% em relação ao mesmo período de 2024 e uma queda de 0,8% na comparação com o 4º trimestre de 2024. Este resultado da produção do abate de suínos teve o melhor mês de janeiro, e significou o melhor 1° trimestre da série histórica iniciada em 1997.

Aumentos no abate em 17 das 26 Unidades da Federação participantes da pesquisa impulsionaram o crescimento de 230,99 mil cabeças de suínos no 1º trimestre de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre os estados com participação de ao menos 1,0%, ocorreram aumentos em: Rio Grande do Sul (+171,86 mil cabeças), Minas Gerais (+68,96 mil cabeças), Santa Catarina (+67,20 mil cabeças), Paraná (+32,53 mil cabeças), Goiás (+21,50 mil cabeças) e Mato Grosso (+21,00 mil cabeças). Em contrapartida, ocorreram quedas em: Mato Grosso do Sul (-141,11 mil cabeças) e São Paulo (-20,52 mil cabeças).

Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 29,4% da participação nacional, seguido por Paraná (21,9%) e Rio Grande do Sul (18,2%).

Abate de frangos registra melhor resultado para um 1° trimestre

No 1º trimestre de 2025, os produtores abateram 1,64 bilhão de cabeças de frangos. Esse volume representou um aumento de 2,3% em relação ao mesmo período de 2024. Na comparação com o 4º trimestre de 2024, houve uma alta de 1,0%. A pesquisa registrou, no período, os melhores meses de janeiro e fevereiro da série histórica iniciada em 1997.

O aumento no abate em 20 das 26 unidades da federação que participaram da pesquisa determinou o abate de 37,17 milhões de cabeças de frangos a mais no 1º trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre aquelas com participação acima de 1,0%, os aumentos mais expressivos ocorreram em: Santa Catarina (+12,84 milhões de cabeças), São Paulo (+10,81 milhões de cabeças), Paraná (+10,45 milhões de cabeças) e Bahia (+1,48 milhões de cabeças). Em contrapartida, ocorreram quedas mais expressivas em: Rio Grande do Sul (-2,04 milhões de cabeças) e Mato Grosso do Sul (-1,26 milhões de cabeças).

No ranking das Unidades da Federação, o Paraná lidera amplamente o abate de frangos. O estado responde por 34,6% da participação nacional. Em seguida, vêm Santa Catarina, com 14,0%, e o Rio Grande do Sul, com 11,5%.

Aquisição de leite teve alta de 3,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior

No 1º trimestre de 2025, a aquisição de leite cru foi de 6,49 bilhões de litros. Esse volume representa um acréscimo de 3,4% em relação ao 1º trimestre de 2024. Por outro lado, houve uma redução de 4,3% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.

O preço médio do leite pago ao produtor foi de R$ 2,76. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 22,1%. Já em relação ao 4º trimestre de 2024, o valor se manteve estável.

A Região Sul apresentou a maior proporção na captação de leite cru, 39,6% do total, seguida Regiões Sudeste (36,3%), Centro-Oeste (10,9%), Nordeste (9,3%) e Norte (3,9%). No comparativo do 1º trimestre de 2025 com o mesmo período de 2024, 19 das 26 unidades da federação participantes da Pesquisa Trimestral do Leite foram responsáveis pelo acréscimo de 210,55 milhões de litros de leite captados em nível nacional.

Em nível de Unidades da Federação, as variações positivas mais significativas ocorreram em: Paraná (+91,56 milhões de litros), Minas Gerais (+34,46 milhões de litros), Rio Grande do Sul (+27,31 milhões de litros), Sergipe (+21,98 milhões de litros), Goiás (+15,87 milhões de litros) e Bahia (+11,35 milhões de litros). As principais quedas ocorreram em: Rio de Janeiro (-9,88 milhões de litros), Mato Grosso (-7,35 milhões de litros) e Rondônia (-4,53 milhões de litros). Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 25,1% da captação nacional, seguido por Paraná (15,4%), Santa Catarina (12,2%) e Rio Grande do Sul (12,0%).

Aquisição de couro cresce 15,7% em relação ao 1º trimestre de 2024

No 1º trimestre de 2025, os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro declararam ter recebido 10,75 milhões de peças de couro bovino. Esse total representa, portanto, aumentos de 15,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e de 8,1% em comparação com o trimestre imediatamente anterior.

Ao comparar os 1ºs trimestres de 2024 e 2025, observa-se uma variação positiva de 1,46 milhão de peças no total adquirido pelos estabelecimentos. Além disso, doze das 17 Unidades da Federação com curtumes elegíveis no universo da pesquisa registraram aumentos. As variações positivas mais expressivas, sobretudo nos estados com mais de 5,0% de participação na aquisição nacional, ocorreram em Goiás (+1,03 milhão de peças), Mato Grosso do Sul (+94,47 mil peças) e Pará (+63,51 mil peças). A principal queda, por outro lado, ocorreu em São Paulo (-51,30 mil peças) e no Mato Grosso (-44,93 mil peças).

Goiás seguiu, assim, na liderança da relação de UFs que recebem peças de couro cru de bovino para processamento, com 23,0% da participação nacional, seguido por Mato Grosso (14,5%) e Mato Grosso do Sul (11,7%).

Produção de ovos de galinha registra 1,20 bilhão de dúzias

A produção de ovos de galinha no 1º trimestre de 2025 alcançou 1,20 bilhão de dúzias. O volume representa um aumento de 8,3% em relação ao registrado no mesmo trimestre do ano anterior. Em comparação com o trimestre imediatamente anterior, houve uma queda de 1,0%.

Vinte e cinco das 26 unidades da federação com granjas incluídas na pesquisa aumentaram sua produção no primeiro trimestre de 2025 em relação a 2024. Esse movimento resultou em um acréscimo de 92,14 milhões de dúzias de ovos em nível nacional. Os aumentos mais expressivos foram registrados em Minas Gerais, com +14,54 milhões de dúzias, seguido por São Paulo, com +13,95 milhões. Espírito Santo também se destacou, com +10,62 milhões de dúzias, assim como Pernambuco, com +10,50 milhões.

Verificou-se que mais da metade das granjas, 1.132 (55,0%), produziu ovos para o consumo. Essas granjas foram responsáveis por 83,0% do total de ovos produzidos. Por outro lado, 925 granjas (45,0%) produziram ovos para incubação, correspondendo a 17,0% da produção total.

No primeiro trimestre de 2025, o Estado de São Paulo, com 25,4% da produção nacional seguiu como maior produtor de ovos dentre as UFs, seguido por Minas Gerais (9,7%), Paraná (9,5%) e Espírito Santo (8,1%).

Source: Notícias Agrícolas

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