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“A importação de milho pode ser maior do que nunca. E os preços dos grãos estão subindo acentuadamente”, afirmou o autor. A Comissão Europeia (CE), órgão executivo da UE, reduziu drasticamente sua previsão de produção do cereal pela segunda vez, para apenas 59,3 milhões de toneladas, abaixo dos 65,8 milhões previstos há um mês, um corte de 10%.
Essa pode ser a menor colheita em sete anos, uma vez que o milho europeu não sobreviveu a várias ondas de calor, no que se projeta ser a pior seca na Europa dos últimos anos. A Comissão Europeia justifica que a correção em suas previsões refletiu principalmente quebras de rendimento na Romênia, França, Bulgária e Hungria, que são os maiores produtores de milho da União Europeia e exportam uma parte significativa da sua produção para outros países do bloco.
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O órgão executivo da UE estima atualmente a colheita de milho para a França em 11,7 milhões de toneladas, baixando em nada menos que 34% dos 15,7 milhões de toneladas no ano passado. Já para a Romênia, a projeção da Comissão Europeia ficou em 11,6 milhões, contra 15,2 milhões de toneladas da estimativa anterior. Na Polônia, Alemanha, Itália e Espanha também houve fortes correções para baixo nas expectativas de colheita.
Por: Leonardo Gottems | Agroenlace