Imagem: Pixabay
Nesta terça-feira (11), a mitigação e adaptação às mudanças climáticas através da contribuição do segmento agropecuário brasileiro foi tema de reunião entre a Frente Parlamentar do setor (FPA) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA), no Instituto Pensar Agro, em Brasília. A descarbonização da atmosfera através da utilização do biodiesel e do álcool combustível da cana-de-açúcar foi um de alguns dos destaques da colaboração do agro nacional para o mundo diante da mudança do clima e efeito estufa.
A entidade brasileira que representa os 60 mil canavicultores do país, a Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), esteve presente.
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No ano em que o carro flex em terra nacional, movido à etanol e não só à gasolina, completa 20 anos, ainda há a visão política-ideológica deturpada de que o agronegócio em geral é maléfico à natureza, quando o uso do combustível fóssil, este que é a principal causa das mudanças climáticas, continua gerando e acelerando os impactos ambientais decorrentes do CO2 na atmosfera.
“É um absurdo dentro e fora do país ouvir discursos sem base científica de que o agro é que destrói tudo. Os biocombustíveis vêm da agricultura e é uma forma de adaptação às mudanças climáticas em relação ao uso de matrizes energéticas limpas”, disse José Severo, assessor técnico da Feplana, participante da reunião.
Por isso e outros motivos, alguns deles debatidos na reunião, que o presidente da Feplana, Paulo Leal afirma que o agro é a solução de muitos problemas socioambientais, além dos benefícios econômicos.
Diante do secretário executivo do MMA, João Paulo Capobianco, que buscou ouvir as contribuição do agro para diminuir os riscos da mudança climática, o presidente da FPA, o deputado Pedro Lupion pode pontuar que a produção de energias limpas coloca, sem dúvida, o Brasil em um dos melhores do mundo no ranking de menos emissão de poluentes. Além dessa potencialidade, estudos demonstram que é possível triplicar a produção do agro e sem desmatar.
Fonte: Notícias Agrícolas