
Os preços futuros do milho seguem registrando movimentações levemente positivas na Bolsa Brasileira (B3) ao longo desta terça-feira (8). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 61,75 e R$ 71,50 por volta das 13h42 (horário de Brasília).
O vencimento julho/25 registrava cotação de R$ 61,75, com valorização de 0,24%. O contrato para setembro/25 valia R$ 62,11, com alta de 0,18%. O novembro/25 apresentava preço de R$ 66,33, com ganho de 0,12%, e o janeiro/26 subia para R$ 71,50, com elevação de 0,14%.
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago (CBOT), as movimentações negativas seguem presentes para os preços internacionais do milho futuro, com recuos registrados por volta das 13h35 (horário de Brasília).
O mercado cotava o vencimento julho/25 a US$ 4,13, com perda de 4,50 pontos. O contrato para setembro/25 valia US$ 3,99, com queda de 4 pontos. O dezembro/25 era negociado a US$ 4,15, com desvalorização de 5,25 pontos, enquanto o março/26 registrava valor de US$ 4,32, com baixa de 5,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os contratos futuros de grãos caíram depois que o presidente Donald Trump anunciou uma nova rodada de tarifas pesadas sobre vários países.
Trump disse que produtos enviados aos Estados Unidos do Japão, Coreia do Sul, Malásia, Tunísia e Cazaquistão enfrentarão uma tarifa de importação de 25%. Além disso, produtos oriundos da África do Sul e da Bósnia terão uma taxa de 30%. Em seguida, ele declarou que as importações da Indonésia serão taxadas em 32%.
Dessa forma, Trump acrescentou que os produtos provenientes da Sérvia e de Bangladesh sofrerão uma tarifa de 35%. Já os produtos da Tailândia e do Camboja terão uma taxa de 36%. Por fim, os itens importados do Laos e de Mianmar enfrentarão a tarifa mais alta: 40%.
As novas tarifas entram em vigor em 1º de agosto, destaca a publicação.
Fonte: Guilherme Dorigatti | Notícias Agrícolas