Imagem: Freepik
Na queda de 0,7% da indústria na passagem de agosto para setembro, as quatro grandes categorias econômicas e 21 dos 26 ramos pesquisados mostraram redução na produção. Com esses resultados, o setor industrial ainda se encontra 2,4% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18,7% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.
Entre as atividades, as influências negativas mais importantes vieram de produtos alimentícios (-2,9%), metalurgia (-7,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,6%). Vale destacar também os recuos em bebidas (-4,6%) e produtos de madeira (-8,8%).
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Por outro lado, entre as cinco atividades em alta, indústrias extrativas (1,8%) e máquinas e equipamentos (2,2%) exerceram os principais impactos em setembro de 2022, com a primeira eliminando parte do recuo de 3,1% registrado em agosto e a segunda marcando o segundo mês seguido de expansão na produção, acumulando 15,3% de ganho nesse período.
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com agosto, bens de consumo semi e não duráveis (-1,4%) e bens intermediários (-1,1%) tiveram taxas negativas, com ambas apontando o segundo mês seguido de recuo e acumulando perdas nesse período de 3,3% e 2,7%, respectivamente. Os setores de bens de capital (-0,5%) e de bens de consumo duráveis (-0,2%) também mostraram redução em setembro. As informações são do IBGE.
Por: Rodrigo Ramos | Safras & Mercado