Soja 24/25 teve seca, veranicos e excesso de chuva

Soja 24/25 teve seca, veranicos e excesso de chuva
Imagem: Canva

A safra de soja 2024/25 no Brasil foi caracterizada por condições climáticas variadas e instabilidade nas projeções de produtividade, conforme apontado na retrospectiva do Rally da Soja. O ciclo, iniciado sob seca e encerrado com excesso ou escassez de chuvas dependendo da região, teve impactos diretos sobre as lavouras ao longo de todas as etapas do cultivo. “Foi uma safra marcada por extremos, com veranicos no enchimento de grãos e chuvas mal distribuídas na colheita”, destacou.

Segundo a análise, as condições mudaram mês a mês, o que exigiu constante adaptação por parte dos produtores. Em setembro de 2024, o fim do vazio sanitário permitiu o início da semeadura em estados como Mato Grosso, Rondônia, Bahia, Pará e São Paulo. No entanto, a irregularidade do clima restringiu o plantio às áreas irrigadas no Centro-Oeste. O Paraná, por sua vez, teve condições favoráveis e avançou dentro do calendário previsto.

Em outubro, a semeadura teve ritmo lento na primeira quinzena e se intensificou no fim do mês. No Mato Grosso, os produtores concluíram o plantio nas áreas destinadas ao algodão segunda safra no limite do calendário.

Novembro trouxe normalização das chuvas no Centro-Oeste e Sudeste, favorecendo o estabelecimento das lavouras. Ainda assim, o Sul começou a registrar veranicos, e o Mato Grosso observou a antecipação da chegada de pragas como lagartas e percevejos.

No mês de dezembro, persistia a expectativa de uma safra recorde, desde que as chuvas se mantivessem regulares. Imagens das primeiras colheitas em áreas irrigadas começaram a circular. O Rio Grande do Sul, no entanto, passou a registrar irregularidades nas precipitações.

Colheita avança sob efeitos da estiagem e da logística

Janeiro de 2025 foi marcado por estiagem no sul do Mato Grosso do Sul, oeste do Paraná e no Rio Grande do Sul. “Algumas regiões chegaram a 30 dias sem chuva, com temperaturas elevadas”, aponta o levantamento. A colheita estava atrasada no Centro-Oeste, onde também surgiram os primeiros relatos de dificuldades logísticas e de armazenamento.

Em fevereiro, apesar da intensificação da estiagem, o Rally da Safra projetava novo recorde de produção para Mato Grosso, com 50 milhões de toneladas. Goiás, Minas Gerais, Bahia e Tocantins também apresentavam resultados positivos, enquanto Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul enfrentavam perdas.

O Rally divulgou a atualização final em março, com estimativa de 172,1 milhões de toneladas. “A revisão de área colhida por meio do Cropdata contribuiu para o ajuste positivo”, informou. A colheita alcançava 83%, enquanto o Nordeste, Sudeste e Sul ainda sofriam com a seca.

Em abril, os produtores praticamente encerraram a colheita. Segundo levantamento da Agroconsult, parte dos produtores já iniciava o planejamento da safra 2025/26 desde dezembro, mas o movimento ganhou força em abril, especialmente na escolha de cultivares.

Fonte: Seane Lennon | Agrolink

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