Soja desaba nesta 6ª feira; maior recuo é do algodão e açúcar, puxados pelo petróleo

A soja não suportou o pânico nos mercados financeiros mundiais e também recuou forte nesta madrugada em Chicago; às  6 hs (horário de Brasília), os três principais vencimentos perdiam acima de 13 pontos, com o bushel trabalhando abaixo de US$ 9 dólares, com o maio valendo US$ 8,81. A tendência é de queda mais forte ao longo desta sexta-feira – pesada para todos os mercados.

Os negócios com algodão registram as piores perdas. Já no encerramento de quinta-feira o algodão chegou a recuar 4,5%; agora pela madrugada as perdas se acentuaram, com perdas perto de 3%, levando a libra-peso da pluma ao valor de 60 cents. Açúcar seguiu perda semelhante, com recuo de 2%, e a libra valendo 14 cents.

Todas as commodities trabalharam no vermelho na madrugada pelo mundo, e as quedas se sucedem agora pela manhã. O ponto de inflexão é o petroleo, que já perdeu a referência de US$ 50 dólares/barril (brent), e pela madrugada enterrou a cotação nos 45 dólares. Não há produto que esteja se safando das quedas nas bolsas de mercadorias.

Pior situação é a do mundo financeiro. As bolsas registram em média perdas próximas de 5%, um verdadeiro desastre mundial. As notícias da inevitável declaração de pandemia causada pelo coronavírus, pela OMS, é a gasolina jogada na fogueira dos negócios nesta manhã dificil de sexta-feira.

ESCAPA QUEM FEZ HEDGE

As maiores perdas concentram-se, no entanto, no mercado financeiro, pois a produção, em sua maioria, trabalha com hedge (de venda = puts). No caso da soja brasileira, os produtores já venderam (a futuro) acima de 60% da safra 2019/20 – seja por intermédio da venda fisica antecipada ou pelo sistema de hedge (via traders), ou mesmo por puts via opções. Da safra 2020/21, cerca de 10% já foi comercializada, com os produtores aproveitando, inclusive, bons momentos para as relações de troca. 

Até quem não opera “travado” está conseguindo escapar  dos recuos no mercado financeiro ao fazer “barter” para o plantio (as chamadas trocas, “pacotes”, nas revendas e cerealistas). No entanto, de outro lado, quem deu as garantias e forneceu hedge e barter de insumos (as traders, multis e bancos) está segurando enormes prejuízos.

Nesta sexta-feira, a derrocada dos preços vai mostrar aos incautos que a produção é financeira, ou seja o valor do alimento é medido pelo seu valor de moeda. De outro lado, até mesmo o ouro (refúgio dos investidores em horas amargas) não resiste ao pânico é também trabalha no vermelho.

Não há para onde escapar, a não ser esperar por notícias de soluções da ciência que detenham a marcha do contágio do coronavírus. 

Fonte: Notícias Agrícolas

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