Em dia de novos relatórios do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o clima é de estabilidade para a soja na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h20 (horário de Brasília), os preços subiam entre 1,50 e 3,50 pontos, levando o setembro a US$ 10,19 e o novembro – referência para a safra norte-americana – a US$ 10,28 por bushel.
Nesse sentido, o mercado segue cauteloso e na defensiva. Os agentes aguardam a chegada dos números atualizados de área da safra 2025/26 dos EUA. As expectativas, por sua vez, indicam um ligeiro aumento nas áreas tanto de soja quanto de milho no país.
O departamento traz também a atualização dos estoques trimestrais de soja, milho e trigo nos EUA na posição de 1º de junho. E assim, os boletins poderão se equilibrar, acreditam analistas e consultores de mercado.
Safras americanas seguem sem preocupações e mercado mantém foco em clima e geopolitica
“Até agora não há motivos para preocupações com as safras americanas. Isso de um modo geral é um fator determinante para os preços futuros em CBOT, onde os players estão mais ansiosos para vender em eventuais rallies, do que mesmo para comprar nas baixas”, explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. “Em termos de clima, o mês de junho foi favorável as safras americanas e é por isso que não há até este momento preocupações com perdas por produtividade. Observando os mapas climáticos de Junho os índices pluviométricos foram favoráveis as safras de Milho e Soja, apenas as Dakotas receberam índices abaixo do normal, embora não tão importante para redução das safras”.
Além disso, chegam ainda os dados de embarques semanais e o acompanhamento da safra norte-americana pelo órgão responsável.
Ao mesmo tempo, os traders concentram parte de sua atenção no cenário macroeconômico e geopolítico. O foco está nas relações entre China e EUA. Também acompanham de perto os desdobramentos envolvendo os Estados Unidos e outras nações. Além disso, observam atentamente os conflitos globais que ainda estão em andamento.
Por fim, nesta segunda-feira, além da soja, o mercado do petróleo também opera com estabilidade, testando leves baixas no Brent e no WTI.
Fonte: Carla Mendes | Notícias Agrícolas
