Nesta quarta-feira (1), o mercado da soja na Bolsa de Chicago dá continuidade às altas registradas na sessão anterior, porém, de forma mais limitada. Depois de ganhos de subir quase 20 pontos no pregão anterior, os futuros da oleaginosa subiam entre 4,25 e 5,75 pontos, por volta de 8h25 (horário de Brasília), com o julho já cotado a US$ 8,90 e o novembro, US$ 8,86 por bushel.
Os traders seguem repercutindo os números divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) ontem, que mostraram uma área plantada com soja no país em 33,91 milhões de hectares, quando as expectativas superavam os 34 milhões.
O mercado da soja – tanto em Chicago, quanto no Brasil – vai encerrando um semestre dramático, começando um novo com uma série de incertezas e perspectivas que ainda deverão trazer muita volatilidade aos negócios, como explica o consultor de mercado Steve Cachia, da Cerealpar.
“Um semestre dramático se encerra ao ritmo de ameaça de invasão de gafanhotos e o estrago causado pelo ciclone bomba no Brasil e um rally forte em Chicago. Este segundo semestre tende a continuar bastante nervoso, com o controle do C19 e uma recuperação econômica no radar. Enquanto isso, o Brasil com cada vez menos soja disponível e obrigando a China a buscar produto dos EUA, cuja safra ainda não está definida”, diz Cachia.
Além disso, a quarta-feira é positiva para todas as commodities agrícolas, com ativos do lado azul da tabela tanto em Chicago, quanto na Bolsa de Nova York. O mundo vai, aos poucos, retomando seu fôlego e dando espaço para alguma recuperação entre os mercados, mas ainda de forma bastante frágil.
Na manhã de hoje, o petróleo WTI subia mais de 1,5% em Nova York, com o barril sendo cotado a US$ 39,96.
Fonte: Notícias Agrícolas
LEIA TAMBÉM:
{module 441}
{module 442}