Soja segue recuando em Chicago

Soja segue recuando em Chicago
Imagem: Pixabay

Os preços da soja continuam caindo na Bolsa de Chicago nesta tarde de segunda-feira (27). Por volta de 14h15 (horário de Brasília), as perdas entre os principais vencimentos variavam de 8,50 a 9 pontos, com o contrato de maio valendo US$ 10,59 e o de julho, US$ 10,71 por bushel. Além disso, o mercado acompanha perdas de mais de 1% nos mercados vizinhos — milho e trigo — e também nos derivados de soja. Mais especificamente, o farelo lidera as quedas, recuando mais de 1%, o que intensifica as perdas sobre o grão.

“Em Chicago, o complexo soja inicia a semana em queda. O movimento reflete os riscos tarifários e a redução das retenciones na Argentina. O farelo de soja, por sua vez, lidera as perdas no mercado”, explica o time da Pátria Agronegócios.

Redução de retenciones na Argentina impacta o mercado global

O governo de Javier Milei, além disso, oficializou nesta segunda-feira (27), por meio do decreto 38/2025, a diminuição das retenciones e a eliminação do tributo nas chamadas ‘economias regionais’ até o meio deste ano. A publicação no Diário Oficial ocorreu após a declaração da equipe do ministro da Economia, Luis Caputo, durante uma coletiva de imprensa realizada no final da última semana.

Enquanto isso, o mercado também recebeu, nesta segunda-feira, informações sobre os embarques semanais de soja. Esses dados indicaram volumes abaixo das expectativas, o que contribuiu para pressionar ainda mais as cotações.

Na semana encerrada em 23 de janeiro, os Estados Unidos embarcaram 729,362 mil toneladas de soja. No entanto, as projeções do mercado variavam entre 800 mil e 1,250 milhão de toneladas.

Em todo ano comercial, porém, os embarques já totalizam 33,033,586 milhões de toneladas, 19% a mais do que no ano passado, neste mesmo período. 

Demanda global em queda

Além disso, os futuros agrícolas permanecem em baixa na CBOT. O diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa, explica que o movimento é influenciado pela chuva registrada na Argentina e no sul do Brasil durante o último fim de semana.

No calendário global, a China estará fora do mercado devido ao feriado do Ano Novo Lunar, que começa na quarta-feira (29). Já o sudeste asiático celebrará o Ano da Cobra em quase dez dias. Esses eventos podem resultar em uma demanda mais fraca durante esse período.

Fonte: Carla Mendes | Notícias Agrícolas

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