Trajetória de alta das commodities tem espaço para continuar apoiada em fatores técnicos e fundamentais


Imagem: Pixabay


Uma combinação de fatores fundamentais com fatores técnicos seguem dando força e espaço ao movimento de alta das commodities, sejam elas agrícolas ou não. Da soja ao minério de ferro, os últimos meses foram de definição de novos patamares que, como explica Steve Cachia, consultor de mercado da Cerealpar e da TradeHelp, ainda têm espaço para se manter. 

“Há uma demanda mundial muito agressiva liderada pela China, oferta que não cresce dentro da necessidade da demanda, estoques cada vez menores e uma escassez de alguns produtos a depender da época do ano. Falávamos em estoques mal distribuídos, agora falamos em estoques escassos, principalmente na soja até a entrada da safra americana”, afirma Cachia.

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A partir de agora, entre os fundamentos para os grãos, o foco se dá sobre as questões de clima nos Estados Unidos. E mesmo com boas condições e uma safra cheia, ainda será insuficiente para equilibrar a relação entre oferta e demanda. 

“Quem é comprador busca correr atrás para garantir esse produto, quem é especulador vê uma oportunidade de ganhos nesses dias, muitos dias, bastante expressivos, com muita volatilidade”, diz o consultor, que acredita ainda que há espaço para que este movimento de valorização continue, o que deverá levar as máximas a serem feitas ainda neste ano. “Os altistas colocaram na cabeça que querem ver máximas este ano”, complementa. 

E embora as commodities agrícolas se destaquem neste momento de preços altos, as mesmas acabam puxando outros grupos de commodities, como o petróleo, por exemplo, ou os demais combustíveis, já que neste momento os mercados estão correlacionados também refletindo uma retomada econômica que acaba acontecendo já em economias importantes – com destaque para China e Estados Unidos – e acompanhando, principalmente, os processos de vacinação contra a Covid-19 em diversas partes do mundo. 

Cachia alerta, no entanto, para pontos de atenção como momentos como este exigem, principalmente por conta da intensa participação de especuladores frente às oportunidades de ganhos.  E nessa busca por ganhos, os fundos especuladores podem se desfazer de parte de suas posições e provocar alguma queda, mesmo que pontual, dos preços. 

“Além dos fundamentos, da necessidade de alimentação da população ao redor do mundo e de uma recuperação econômica, entramos agora em um momento de emoção do mercado. Um momento em que podemos ver a especulação rápida para cima ou  para baixo e onde muitas decisões serão tomadas, talvez, pela emoção, mais do que pela razão”, explica o consultor.

Por: Carla Mendes | Notícias Agrícolas

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