Trump endurece contra China e afeta soja e Dólar


Reviravolta no mercado da soja neste fim de semana: O presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a aplicar sanções comerciais à China e mudou todo o cenário para o Dólar, para as ações e para a soja. “A Bolsa de Chicago (CBOT) abriu com um gap de 25 cents – algo inédito – e continua caindo. O Dólar no Brasil abriu com um gap de alta e deverá se manter assim por um tempo”, alerta o analista Luiz Fernando Pacheco. 

“Nós já refizemos os cálculos dos preços da soja com a queda de Chicago e um aumento dos prêmios. Estes foram confirmados de 40 para 67, o que ficou dentro do que estávamos prevendo (algo como +70, contra os + 40 da última sexta-feira) supondo que a China se volte somente para o Brasil e o prêmio aumente)”, explica Pacheco, que é da T&F Consultoria Agroeconômica. 
De acordo com ele, o resultado foi que o preço da soja no interior aumentou pouco mais de um real por saca. Na sexta-feira (03.05) havia fechado na média de R$ 69,16 e subiu para R$ 70,75 (com o dólar já aumentado a R$ 3,98). “De modo que não se pode esperar, por enquanto, grandes aumentos no preço da soja. Talvez mais tarde…”, completa Pacheco.

O que pode frear a queda dos preços da soja? “O único elemento constante no mercado que pode ser alterado a curto prazo é a posição dos Fundos de Investimento, que estão excessivamente vendidos e poderiam reverter de uma hora para outra. Mesmo assim, para que isto ocorra, deve haver um sinal de algum outro elemento fundamental, como problemas com o clima ou algum revertério na posição chinesa, difícil neste momento, diante das margens negativas de esmagamento no país, a febre suína e o excesso de óleo de soja produzido, fatores que nos dizem que a China não tem necessidade de aumentar as suas compras”, diz ele.
“As conversações entre EUA-China, em nossa opinião, mesmo que cheguem a bom termo, não deverão produzir efeito significativo para o mercado de soja, porque a China não precisa mais comprar grandes volumes do produto, como mostramos acima. O aumento do rebanho, na China ou fora dela de forma a atendê-la, leva entre 1,8 e 2,0 anos”, conclui.

Postado por
 | Guilherme R. Bezzarro
Fonte | Agrolink 

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