USDA confirma pouco avanço do plantio e um dos maiores atrasos da história dos EUA

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe a atualização do progresso do plantio dos grãos no país no final da tarde desta segunda-feira e confirma, por mais uma semana, o maior atraso na semeadura da história norte-americana. Os números seguem bem atrás do ano passado e da média dos últimos anos. 

O plantio do milho está concluído em apenas 58% da área, contra 90% do mesmo período do ano passado e da média dos últimos cinco anos. O número ficou consideravelmente abaixo das expectativas do mercado, que eram de 63% a 65%. 

Um dos estados mais atrasados continua sendo Illinois, que tem apenas 35% do área plantada, contra 99% do ano anterior. Indiana tem apenas 22%, frente aos 94% do mesmo períofo de 2018. 

Gráfico plantio milho

Gráfico compara o avanço do plantio nos últimos anos nos EUA – Fonte: Karen Braun

Os números da soja também preocupam. A área está apenas 29% semeada, contra 74% do ano passado, nesse mesmo período, e frente aos 66% da média das últimas cinco safras. As expectativas variavam entre 28% e 30% da área. 

Assim como no caso do milho, Illinois e Indiana também chamam a atenção, com o plantio em apenas 14% e 11%, respectivamente, enquanto em 2018 eram 89% e 85%. Na média dos dois estados, eram 70 e 63%.

Gráfico plantio soja

Gráfico compara o avanço do plantio nos últimos anos nos EUA – Fonte: Karen Braun

Ainda de acordo com os números do USDA, a germinação tanto do milho, quanto da soja também mostram um expressivo atraso em relação a temporadas anteriores. 

São 32% das lavouras do cereal que já emergiram, contra 69% de 2018 e da média dos últimos cinco anos. Na semana, o avanço foi de 13 pontos percentuais. Já de soja são somente 11%, contra 44% do mesmo período do ano passado, e 35% da média dos últimos cinco anos. 

As adversidades climáticas, principalmente o excesso de chuvas, continuam atrasando os trabalhos de campo nos EUA. E os próximos dias ainda serão de precipitações fortes, tornados, ventos severos e queda de granizo. 

Em resposta, o mercado reage, com subida forte nos preços na Bolsa de Chicago. Nesta madrugada o pregão da soja registrava ganhos de 30 cents/buschel na maioria dos vencimentos. Novembro, por exemlo, marcava 9,13 cents às 4 horas da manhã (horário de Brasilia).

Março, més de forte comercialização da nova safra brasileira (2019/2020), seguia acima de 9,30 c/b. Com prêmios acima de US$ 1,10 nos portos brasileiros, a soja (base Chicago) ultrapassava US$ 10,40. Julho, com negócios, a US$ 9,46,6 anuncia um novo marco para a cultura mais cultivada e negociada no País. 

Segundo analistas, um novo ciclo de altos preços se inicia para os grãos.

Postagem | Marina Carvejani 
Autor | Notícias Agrícolas
Fonte | Notícias Agrícolas

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