Dólar pode continuar em alta, como impacta a soja?



Imagem: Adobe Stock


Os preços de suínos vivos vem caindo no mercado interno chinês, sendo cotado hoje já nos mesmos patamares pré-pandemia. Essa queda, implica numa diminuição na margem do suinocultor chinês, que poderá reduzir o ritmo de crescimento do plantel e, consequentemente, o consumo do estoque de farelo de soja.

Segundo o especialista da Grão Direto, Ruan Sene, o clima está e pode continuar favorável. Os modelos climáticos estão mostrando boas chuvas para as próximas duas semanas no cinturão agrícola. A soja está perto da sua fase final, tendo desde o último relatório 78% das lavouras já floridas e 47% com vagem formada. Ou seja, caso as previsões se confirmem, a fase de enchimento de grãos terá boas condições para se desenvolver de forma satisfatória.

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O próximo relatório de oferta e demanda mundial. mostrará as últimas expectativas antes do início da colheita nos EUA, tendo em vista que a colheita tomará ritmo no começo de setembro. Em relação à expectativa de produção, o relatório poderá trazer leve ajuste negativo na produção, contrariando as expectativas do mercado, que espera um reajuste considerável. Para o Brasil e Argentina, os números devem ser mantidos.

Previsão de grande volume de chuvas no cinturão produtor chinês. O modelo climático norte-americano mostra uma previsão de boas chuvas para o leste da China, região produtora que vinha com um volume abaixo do histórico de chuvas, mas que começa a retornar a média. A China é hoje o maior demandante de commodities agrícolas do mundo e, uma boa produção no maior consumidor, indica uma participação menos ativa no mercado internacional.

Dólar poderá continuar em alta. Com o início da queda de juros no Brasil, e a continuidade dos juros elevados nos EUA, possivelmente haverá uma migração de capital estrangeiro para a economia norte-americana, o que valoriza o dólar em relação ao real.

Segundo Ruan Sene, a soja em Chicago poderá apresentar uma semana negativa, resultando em desvalorização dos preços no mercado interno brasileiro.

Fonte: Aline Merladete | Agrolink

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