Mercado brasileiro de soja está aquecido

Mercado brasileiro de soja está aquecido
Imagem: Pixabay

As negociações do complexo soja no mercado brasileiro estão em alta, segundo o último boletim informativo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Atualmente, a combinação de uma demanda doméstica e internacional robusta, aliada à valorização do dólar frente ao real, tem impulsionado os preços no mercado spot nacional, com o óleo de soja se destacando por alcançar, na parcial de junho, a maior média do ano em termos reais.

Pesquisadores do Cepea atribuem o cenário à competição entre consumidores industriais e aumento da demanda internacional. Como consequência, os prêmios de exportação de óleo de soja no Brasil retornaram aos níveis observados em junho de 2022.

Ademais, do lado da oferta, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta uma produção nacional de soja de 147,35 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 4,7% em relação à temporada passada. As exportações também devem diminuir, com estimativas apontando para 92,43 milhões de toneladas, uma redução de 9,3% em comparação ao período anterior.

O impacto global e local no setor de soja do Brasil

Fatores econômicos globais e locais influenciam a dinâmica do mercado de soja no Brasil, afetando preços e oferta. A valorização do dólar, em particular, tem um impacto significativo, tornando o produto brasileiro mais competitivo no mercado internacional, mas também aumentando os custos internos para produtores e consumidores.

Ademais, a crescente demanda por óleo de soja, especialmente para usos industriais e de biocombustíveis, destaca a versatilidade e a importância desse produto no mercado. O retorno aos níveis de prêmios de exportação de 2022 indica uma recuperação e fortalecimento do Brasil como exportador chave de soja.

Conab prevê menor safra e exportações, ajustando o equilíbrio oferta-demanda e possivelmente influenciando preços futuros. As condições climáticas e as políticas comerciais também serão fatores determinantes para o futuro do mercado de soja no Brasil.

Fonte: Aline Merladete | Agrolink

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