
Você já pensou que o sangue coletado no abate poderia virar um ingrediente premium para rações? É exatamente isso que o plasma bovino faz. Depois de coletado, o sangue recebe anticoagulantes, passa por filtração para separar os glóbulos vermelhos e, por spray drying, transforma-se em um pó creme, estável, com altíssima digestibilidade.
Nos suínos pós-desmame — fase mais crítica de todo o ciclo — bastam 2 a 4 % de inclusão para reduzir mortalidade em até 50 % e acelerar o crescimento sem recorrer a doses preventivas de antibióticos. Em frangos de corte e poedeiras, a mesma lógica vale: dietas iniciais com plasma mantém a mucosa intestinal íntegra, melhoram a conversão alimentar e blindam o lote contra patógenos entéricos. Na aquicultura, estudos com tilápias e camarões juvenis apontam melhor absorção de nutrientes e resposta imune superior, enquanto na pet food o ingrediente entra em dietas terapêuticas ou de crescimento, garantindo digestibilidade premium e suporte pós-cirúrgico.
O apelo não é só zootécnico. Ao valorizar um subproduto antes descartado, o plasma fecha o ciclo da economia circular, diminui desperdícios e reduz a pressão sobre fontes vegetais de proteína. Empresas especializadas — como Hemoprot no Brasil ou APC no mercado global — asseguram rastreabilidade, controle microbiológico e padronização de partículas, garantindo segurança alimentar e praticidade de uso na fábrica de ração.
Na Aboissa, trabalhamos com plasma mono- ou multi-espécie, entregamos laudo por lote e ajudamos você a definir o nível de inclusão ideal para cada fase do animal. Precisa comparar custo-benefício ou solicitar amostra? Conte conosco.
